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Hoje, depois de anos, ouvi “Carry On” do Angra. Adoro a letra, como trata a superação e o tocar em frente, algo que por vezes esquecemos de fazer e nos pomos a andar em círculos tentando entender os acontecimentos da vida. No final tudo é mais simples. As coisas simplesmente começam e terminam. Criação e destruição. Inícios e fins de ciclos. Fora a letra, acho o instrumental animal!

A outra música é do Lenine. De longe, o trabalho dele é um dos que mais gosto na MPB atual. Letras belíssimas aliadas a um instrumental fantástico. “Paciência” reflete meu momento atual, o ponto que consegui parar um pouco na correria da vida, nesse pequeno hiato da loucura acelerada, ver as coisas que realmente tem valor e merecem a minha dedicação.

– – –

Simple minded brain
for now you succumb
Nothing changes your way
This world insists to be the same
based on our mistakes
The flowers fade along the road
Don’t blindfold your eyes,
so loneliness becomes the law
of a senseless life

Follow your steps and you will find
The unknown ways are on your mind
Need nothing else than just your pride
to get there… [go!]

Now we’ll have to face another day
You won’t be alone
This life is forcing us to stay
– For how long?
Cold is the wind and thunder struck
on a stormy night
But can’t you see, I’m by your side
We are marching on!

Follow your steps and you will find
The unknown ways are in your mind
Need nothing else than just your pride
to get there…
So, carry on,
There’s a meaning to life
Which someday we may find…
Carry on, it’s time to forget
The remains from the past, to carry on

Follow your steps and you will find
The unknown ways are on your mind
Need nothing else than just your pride
to get there…

So, carry on,
There’s a meaning to life
Which someday we may find…
Carry on, it’s time to forget
The remains from the past

So, carry on,
There’s a meaning to life
Which someday we may find…
Carry on, it’s time to forget
The remains from the past

Carry on, it’s time to forget
The remains from the past, to carry on
Remains from the past, to carry on
Remains from the past…

– – –

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára…

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara…

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência…

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência…

Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara…

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não pára
A vida não pára não…

Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara…

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida é tão rara
A vida não pára não…

A vida não pára!…
A vida é tão rara!…

Perpetuos

os perpétuos - clique para ampliar

Bom, esta é uma semana produtiva em termos de textos. É assim mesmo. Semanas de idéias e criação e semanas de ócio pensando. Opostos, mas complementares.

Novamente vou citar o Sandman, desta vez um diálogo que ele tem com seu irmão Destruição, outro dos Perpétuos. O texto é da série “Vidas Breves” e é um dos que mais ficou gravado na minha memória:

– – –

Destruição:

“Cumpri o meu papel mais do que adequadamente por dez bilhões de anos, uma moeda de dois lados: destruição é necessária. Nada novo pode existir sem a destruição do velho.”

“As coisas são criadas, duram por algum tempo e desaparecem. Impérios, cidades, poemas e pessoas. Átomos e mundos.”

Ninguém pode iniciar um sonho sem abandonar o último, não é, meu irmão?”

Nossa irmã (Morte) define a vida, assim como Desespero a esperança, ou Desejo a ojeriza, ou Destino a liberdade.”

Sonho: “E o que eu defino pela sua teoria?”

Destruição: “Realidade, talvez?”

Trilha_F

Correndo com o Curupira

Esta semana, migrei de vez meus treinos de corrida do parque da Aclimação para o Ibirapuera.

Diversos fatores convergiram para isso, mas o principal deles é a possibilidade de um treino mais funcional. E bonito, porque não?

Como o parque é grande, existem diversos percursos demarcados. Abaixo uma imagem em alta resolução com os percursos possíveis:

Clique na imagem para ve-la maior

Clique na imagem para ve-la maior

Eu tenho treinado a trilha “F”, que na verdade atualmente está um pouco diferente do mapa, um pouco maior, com 6.000 metros de extensão. É dela a foto do começo do post.

Fora o fato de que é uma delícia correr em uma trilha no meio das árvores (me lembra das trilhas que fiz correndo no Matutu), correr na terra é muito melhor ao meu ver. O impacto nos joelhos é menor, o terreno mais fofo demanda um esforço maior (e conseqüentemente um gasto calórico mais efetivo), as variações de terreno e declividade tornam o exercício mais intenso.

Creio que agora entro na rotina, conseguindo correr pelo menos 3 vezes por semana. Hora de fazer a lista de provas de ruas para os próximos meses.

Dahon_1

Bicicletas… Há algum tempo tenho estudado e namorado de usa-las como meio de transporte alternativo em São Paulo. Pois enfim resolvi efetivar a idéia

Ganhei há algum tempo uma Montain Bike de um amigo e ela deve ficar pronta pós revisão nesta quarta. É uma bicicleta parruda que deve funcionar em muitas situações.

A única coisa que me incomodava era a questão do tamanho da bicicleta para certas ocasiões, como conjugar a bicicleta com uma carona de carro, transportar a bicicleta no metrô ou ir com ela a algum lugar que seja ruim de para-la ou deixa-la sozinha.

Resolvi este problema comprando uma Dahon. Ela é dobrável, leve (apenas 11kg) e vem com uma sacola própria para o transporte.

E o melhor: ela é rápida, afinal é notório que coisas pintadas de vermelho andam mais rápido.

Abaixo a foto dela compactada:

Dahon_2P.S.: Thanks Vevê!

“Percorra qualquer caminho no jardim de Destino e você terá de escolher, não uma, mas muitas vezes.
As trilhas se bifurcam e se dividem. A cada passo que você dá neste jardim, você faz uma escolha; e cada escolha determina rumos futuros.
Contudo, ao final de toda uma vida caminhando, você poderia olhar para trás e ver apenas um caminho… Ou olhar adiante e ver somente a escuridão.”

Sandman – Estação das Brumas

sandman_cut

Sandman (Morpheus, Sonho e outros infinitos nomes) é um dos meus quadrinhos prediletos. Talvez seja mesmo o que eu goste mais, um pouco acima de outros títulos como Hellblazer, Watchmen ou V de Vingança.

Não sei qual foi o ponto que me cativou na série. Se a identificação com o meu universo onírico que é muito rico e vasto, se a temática de paixões depressivas do personagem ou ainda por ver um ser tão poderoso se manter preso às regras e padrões criados por ele mesmo. De qualquer forma, a história e as metáforas funcionam de forma maravilhosa para debater a condição humana.

Bom, não vou me estender debatendo o quadrinho (para os que não conhecem, recomendo imensamente que leiam), mas vou falar de duas curiosidades musicais vinculadas ao tema. Aliás, duas curiosidades musicais que são cantadas por mim nos karaokês.

A primeira é sobre “Dream a Little Dream of Me”. A primeira vez que eu “vi” esta música foi somente em texto, sendo citada no começo do volume 3 de “Prelúdios Noturnos” (a primeira série de histórias que foi lançada do título). Anos depois, ao ouvi-la tocando no rádio, me veio imediatamente o texto lido lá atrás. Para aqueles que como eu nunca ouviram-na (ou para aqueles que a curtem), segue o link:

Dream a Little Dream of Me

A segunda é quanto ao visual do Sandman. Não tem como não remeter ao Robert Smith, vocalista e um dos fundadores do The Cure. Uma das músicas que eu mais gosto deles é a “Just Like Heaven”, com o clipe abaixo.

E a todos, doces sonhos.

“Show me how you do that trick
The one that makes me scream” she said
“The one that makes me laugh” she said
And threw her arms around my neck
“Show me how you do it
And I promise you I promise that
I’ll run away with you
I’ll run away with you”

Spinning on that dizzy edge
I kissed her face and kissed her head
And dreamed of all the different ways I had
To make her glow
“Why are you so far away?” she said
“Why won’t you ever know that I’m in love with you
That I’m in love with you”
“That I’m in love with you”

You
Soft and only
You
Lost and lonely
You
Strange as angels
Dancing in the deepest oceans
Twisting in the water
You’re just like a dream
You’re just like a dream

Daylight licked me into shape
I must have been asleep for days
And moving lips to breathe her name
I opened up my eyes
And found myself alone alone
Alone above a raging sea
That stole the only girl I loved
And drowned her deep inside of me

You
Soft and only
You
Lost and lonely
You
Just like heaven

“Percorra qualquer caminho no jardim de Destino e você terá de escolher, não uma, mas muitas vezes.

As trilhas se bifurcam e se dividem. A cada passo que você dá neste jardim, você faz uma escolha; e cada escolha determina rumos futuros.

Contudo, ao final de toda uma vida caminhando, você poderia olhar para trás e ver apenas um caminho… Ou olhar adiante e ver somente a escuridão.”

agosto 2009
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