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Ontem foi um dia na base do pedal, de diversas formas.

A manhã começou com um transporte de recicláveis, passou por uma surpresa e um sorriso e fechou com compras para os gatos.

Na parte da tarde, foi a vez de encontrar amigos, conversar profissionalmente e esticar para um happy hour.

Mas o curioso foi na saída do barzinho (o Veloso), já por volta das 22h00. Algumas caipirinhas e a barriga cheia de coxinhas e outros petiscos fabulosos. Muita energia para gastar e uma total falta de vontade de parar em casa.

Passei em frente ao meu prédio e continuei ladeira abaixo. E toca pedalar. Sem rumo, apenas explorando, com a garoa levinha caindo à minha volta e poças e mais poças para brincar com os pneus da bicicleta.

Foram quase duas horas de vias de tráfego rápido, ruelas desertas, saltos em desníveis de calçada, cumprimentos para porteiros velhinhos em guaritas solitárias. Lama, chuva, água e folhas.

Mas mesmo depois de chegar em casa e tomar um bom banho, a noite ainda chamava por mim mais um pouco. O porteiro deve ter ficado se perguntando o que este maluco estava fazendo, saindo novamente de bicicleta à 1h00 da madrugada para mais um passeio.

Talvez eu esteja inebriado com a sensação de liberdade que o par de rodas me dá…

.

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– o vídeo é de autoria do Mike Matas – http://www.mikematas.com


16 dias
4 países
12 cidades
7 aviões
quase 30 trens

foi bom, foi intenso, foi necessário
mas agora estou de volta
para um novo mundo

 

Blue Savannah

16 dias

4 países

12 cidades

7 aviões

quase 30 trens

foi bom, foi intenso, foi necessário

mas agora estou de volta

para um novo mundo

 

paris_1

Foi rápida, foi curta, foi intensa a estada.

Esperava algo de Paris, algo diferente, algo que sempre estudei academicamente.

Mas o que encontrei foi grandioso, magnífico…

E ao mesmo tempo acolhedor e simples.

Uma cidade de muitas nuances, aonde o tudo acontece nos detalhes.

Consegui entender porque ela precisa ser sentida e não analisada.

Não se pode simplesmente pensar Paris.

Ela deve ser respirada e sorvida.

Voltarei.

Preciso voltar, pois parte do meu coração ficou lá.

paris_2

Trilhos2

Pela janela passa uma profusão de verdes, amarelos, marrons, vermelhos.

A mancha do outono é limitada ao fundo pela linha branca dos alpes.

O ruído ritmado das rodas metálicas sobre os trilhos,

marca ao fundo o sacolejar e ranger do trem.

No ar, o aroma de fumo e o cantar arredondado de outra língua.

A incursão solitária pelo interior da França, traça um paralelo

com o encontro solitário comigo mesmo.

Meu tempo, meu espaço, minhas dúvidas, minhas decisões.

Estive à deriva. Agora estou novamente sobre trilhos.

Este post já está atrasado em mais de uma semana, mas por conta da correria das coisas para viagem, ele foi deixado de lado. Aproveitando que estou aqui visitando o menino pequeno, vou coloca-lo no ar.

Nesta estada do Marcos em São Paulo, aproveitamos para pedalar juntos. Uma das surpresas legais foi ir ao Ibirapuera e entrar em um lugar que sempre tive curiosidade de conhecer : o Viveiro Manequinho Lopez.

O lugar é bem legal, com diversas estufas antigas de plantas. Como estamos no começo da primavera (pelo menos aí no hemisfério sul), estava tudo muito florido e bonito.

E com a volta do Marcos para a Suiça, tive mais uma surpresa legal: ele deixou a bicicleta dele (que é muito melhor que a minha) comigo no Brasil. Finalmente vou ter uma bcicleta boa para as viagens de aventura futuras.

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