Pela janela passa uma profusão de verdes, amarelos, marrons, vermelhos.
A mancha do outono é limitada ao fundo pela linha branca dos alpes.
O ruído ritmado das rodas metálicas sobre os trilhos,
marca ao fundo o sacolejar e ranger do trem.
No ar, o aroma de fumo e o cantar arredondado de outra língua.
A incursão solitária pelo interior da França, traça um paralelo
com o encontro solitário comigo mesmo.
Meu tempo, meu espaço, minhas dúvidas, minhas decisões.
Estive à deriva. Agora estou novamente sobre trilhos.
1 comentário
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09/11/2009 às 07:43
Ultramarcos
Estou feliz por ler isso 🙂