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Pânico sob pelos

Homem passa oito horas soterrado por gatos e sobrevive.

da redação

flagrante do momento de desespero

Na noite de quarta passada, o Sr. André Moreau foi soterrado por uma pilha de gatos. Felizmente, na manhã desta quinta feira, ele conseguiu sair ileso, após oito horas de completo confinamento.

Segundo a vítima, a noite começou tranqüila e em pouco tempo já havia pego no sono. Em determinado momento, com uma sensação estranha, o Sr. André acordou assustado. Segundo ele: “acordei me sentindo preso e soterrado e em um primeiro momento achei que estava cego e que tinha perdido os movimentos da minha perna direita. Quando consegui entender, vi que era apenas o gato branco deitado sobre meu rosto e um gato gordo feito um hipopótamo que tinha deitado sobre a minha perna e ela havia dormido”.

No decorrer da noite, alternando estados e vigília e sono profundo, André conseguiu alcançar seu aparelho celular, mas ao ser indagado do porque não ter chamado por resgate (ou no caso, res-gato), tivemos a curiosa resposta: “eu não conseguia pensar em outra coisa. Tudo que eu pensava no momento era em tirar fotos engraçadas para criar imagens de ‘lol cats’ posteriormente”.

Pela manhã, já perdendo as esperanças de conseguir levantar antes da hora do almoço, a situação simplesmente resolveu-se sozinha. Ouvindo um barulho no outro cômodo, os gatos simplesmente levantaram e foram embora. “Parecia um milagre”, declara a vítima, “mas depois eu entendi que era apenas fome”.

A vítima passa bem e sofreu apenas uma pequena desidratação na pele do rosto, resultado das inúmeras lambidas sofridas. Seus dois filhos, Kyle e Aslan, respiraram aliviados com a sua volta para casa e comemoraram fazendo festa de barriga para cima.

Recebi isso hoje em um twittie. Achei que valia guardar.

“Love anything and your heart will be wrung and possibly broken. If you want to make sure of keeping it intact you must give it to no one, not even an animal. Wrap it carefully round with hobbies and little luxuries; avoid all entanglements. Lock it up safe in the casket or coffin of your selfishness. But in that casket, safe, dark, motionless, airless, it will change. It will not be broken; it will become unbreakable, impenetrable, irredeemable. To love is to be vulnerable.”

C. S. Lewis

Thought you had
all the answers
to rest your heart upon.
But something happens,
don’t see it coming, now
you can’t stop yourself.
Now you’re out there swimming…
In the deep.
In the deep.

Life keeps tumbling your heart in circles
till you… Let go.
Till you shed your pride, and you climb to heaven,
and you throw yourself off.
Now you’re out there spinning…
In the deep.
In the deep.
In the deep.
In the deep.

And now you’re out there spinning…
And now you’re out there spinning…
In the deep.
In the deep.
In the deep.

In the silence,
all your secrets, will
raise their worried heads.
Well, you can pin yourself back together,
to who you thought you were.
Now you’re out there livin’…
In the deep.
In the deep.
In the deep.

In the deep…

Now you’re out there spinning…
Now you’re out there swimming…
Now you’re out there spinning…
In the deep.
In the deep.
In the deep.
In the deep…

Domingo passado Verônica, Joana, Blagus e eu fizemos um passeio de bike até o Jardim Botânico, saindo da Consolação (eu fui pego somente no metro Paraíso).

A ida foi tranquilíssima, com muitas descidas. Fomos pela Santa Cruz até a Cursino e seguimos por ela. Demos a volta ao redor do Zoológico e chegamos ao Jardim Botânico sem grandes problemas. No final, todos acharam que parecia ser mais longe do que é na verdade.

Nunca havia entrado lá. É um passeio tranqüilo, mas muito bonito (clique nas fotos para ampliar):

Deck ao lado do riacho, logo na entrada.

Mais uma do Deck. Vê, Jô e Lex ao fundo.

Vê e eu nas escadarias.

Dentro de uma das estufas.

Dentro de uma das estufas.

Dentro de uma das estufas.

Ainda na estufa, mas a parte que não é para o público ver.

Vê e Lex na "trilha", um pouco antes do meu "acidente".

Quase no final do passeio dentro do Jardim, o tapado aqui resolve fazer uma graça e pular um murinho de pedras. Dei uma corridinha e quando estava para pular já vi que iria dar merda: havia muito musgo do outro lado e eu poderia patinar quando aterrissasse do pulo. O que eu não vi foi a lama que havia antes do muro.

Não teve jeito. O tênis estava com a sola bem gasta, eu estava meio de lado e patinei feio. Meus pés saíram do chão e eu caí de lado com as costelas no murinho. Mas depois do primeiro impacto a queda continuou e eu ainda bati a perna direita e depois o braço. Foi um estrago mais ou menos.

Foi uma queda imbecil. Foi a pior que eu tive em 10 anos, e totalmente imbecil.

Voltamos pedalando, só que agora ladeira acima, com as costelas doendo um pouco a cada inspiração. Felizmente não quebrou nada e o resto de dor que eu estou sentindo agora é pela inflamação do músculo na região do impacto.

Feia ficou a minha perna que já havia levado uma porrada no dia anterior e eu consegui bater em cima do mesmo roxo. Ficou essa beleza aqui:

Uma bela nebulosa...

Privação de sono e direção é uma combinação que sempre me preocupou. Fico angustiado quando alguém que gosto resolve pegar no volante morrendo de sono. A atenção cai muito e a possibilidade de uma “pescada” pode causar um acidente grave.

Não foi bem uma pescada que quase gerou um acidente comigo hoje, mas a falta de atenção que o sono traz, após dormir apenas três horas.

Aproveitei o dia para lavar a minha bicicleta que estava toda enlameada. Desmontei parte das peças, balde e escovinha e lá fui eu dar um tapa na bichinha.

Tudo bem, tudo bonito até que eu resolvo remonta-la. Me distraí e deixei a roda traseira meio frouxa. Pedalando na rua, comecei a sentir uma vibração estranha, mas não conseguia ver o que estava errado.

Vindo em velocidade pela Vergueiro, pedalei mais forte para ultrapassar um ônibus que estava parando e a roda se soltou e travou a catraca no garfo traseiro. A bicicleta simplesmente travou o movimento quase na frente do ônibus que ainda estava freando.

Consegui me equilibrar, direcionar a bicicleta e chegar na calçada sem maiores danos, fora o coração quase saindo pela boca. Não estragou nada, ou quase nada: a tampinha de proteção do eixo de engate rápido caiu no meio da avenida e foi atropelada e esmigalhada.

Perdi totalmente o sono, pois minha adrenalina está no talo agora. Mas fica a lição: se não dormir, não pedale.

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