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Domingo passado Verônica, Joana, Blagus e eu fizemos um passeio de bike até o Jardim Botânico, saindo da Consolação (eu fui pego somente no metro Paraíso).
A ida foi tranquilíssima, com muitas descidas. Fomos pela Santa Cruz até a Cursino e seguimos por ela. Demos a volta ao redor do Zoológico e chegamos ao Jardim Botânico sem grandes problemas. No final, todos acharam que parecia ser mais longe do que é na verdade.
Nunca havia entrado lá. É um passeio tranqüilo, mas muito bonito (clique nas fotos para ampliar):
Quase no final do passeio dentro do Jardim, o tapado aqui resolve fazer uma graça e pular um murinho de pedras. Dei uma corridinha e quando estava para pular já vi que iria dar merda: havia muito musgo do outro lado e eu poderia patinar quando aterrissasse do pulo. O que eu não vi foi a lama que havia antes do muro.
Não teve jeito. O tênis estava com a sola bem gasta, eu estava meio de lado e patinei feio. Meus pés saíram do chão e eu caí de lado com as costelas no murinho. Mas depois do primeiro impacto a queda continuou e eu ainda bati a perna direita e depois o braço. Foi um estrago mais ou menos.
Foi uma queda imbecil. Foi a pior que eu tive em 10 anos, e totalmente imbecil.
Voltamos pedalando, só que agora ladeira acima, com as costelas doendo um pouco a cada inspiração. Felizmente não quebrou nada e o resto de dor que eu estou sentindo agora é pela inflamação do músculo na região do impacto.
Feia ficou a minha perna que já havia levado uma porrada no dia anterior e eu consegui bater em cima do mesmo roxo. Ficou essa beleza aqui:
No final de semana passado tive o meu exame de faixa no Aikido.
Passei as semanas anteriores treinando especificamente para o dia e fazendo “simulados” no dojo. O que me deixava impressionado era como eu ficava nervoso em cada simulado.
Eu podia passar o treino fazendo de forma tranqüila todos os movimentos da lista, podia estar relativamente confiante de que eles estavam mais ou menos corretos, mas montava-se a estrutura formal do simulado, como seria no dia do exame, e lá estava eu uma pilha de nervos.
Fiquei preocupado de estar nervoso da mesma forma no dia. E assim foi. Cheguei ao dojo central no domingo pela manhã, bastante tenso com tudo.
Antes do exame dos adultos ocorreu o exame de faixa das crianças. Foi aí que me deu o estalo: aquelas crianças estavam lá se divertindo horrores. Não que tudo fosse uma brincadeira, mas essa era a forma que eu deveria encarar. Era para ser divertido.
Então eu relaxei, pois no fundo eu não estava lá para passar no exame. Eu já havia passado. A Sensei Lila nunca teria deixado que eu o fizesse se não estivesse capacitado. Não estava lá para ser aprovado, mas para demonstrar para os outros Senseis o que a Lila havia me ensinado. Então relaxei e fiz uma demonstração “relativamente” tranqüila.
Mas o que mais me impressionou foi o exame de dois dos meus colegas de dojo, que fizeram o exame da faixa verde para a azul. Eles estavam sorrindo o tempo todo que faziam os golpes. Eles estavam se divertindo. E essa é a parte que eu mais quero aprender agora: a praticar o Aikido com olhos de criança novamente.
Este post já está atrasado em mais de uma semana, mas por conta da correria das coisas para viagem, ele foi deixado de lado. Aproveitando que estou aqui visitando o menino pequeno, vou coloca-lo no ar.
Nesta estada do Marcos em São Paulo, aproveitamos para pedalar juntos. Uma das surpresas legais foi ir ao Ibirapuera e entrar em um lugar que sempre tive curiosidade de conhecer : o Viveiro Manequinho Lopez.
O lugar é bem legal, com diversas estufas antigas de plantas. Como estamos no começo da primavera (pelo menos aí no hemisfério sul), estava tudo muito florido e bonito.
E com a volta do Marcos para a Suiça, tive mais uma surpresa legal: ele deixou a bicicleta dele (que é muito melhor que a minha) comigo no Brasil. Finalmente vou ter uma bcicleta boa para as viagens de aventura futuras.

Correndo com o Curupira
Esta semana, migrei de vez meus treinos de corrida do parque da Aclimação para o Ibirapuera.
Diversos fatores convergiram para isso, mas o principal deles é a possibilidade de um treino mais funcional. E bonito, porque não?
Como o parque é grande, existem diversos percursos demarcados. Abaixo uma imagem em alta resolução com os percursos possíveis:
Eu tenho treinado a trilha “F”, que na verdade atualmente está um pouco diferente do mapa, um pouco maior, com 6.000 metros de extensão. É dela a foto do começo do post.
Fora o fato de que é uma delícia correr em uma trilha no meio das árvores (me lembra das trilhas que fiz correndo no Matutu), correr na terra é muito melhor ao meu ver. O impacto nos joelhos é menor, o terreno mais fofo demanda um esforço maior (e conseqüentemente um gasto calórico mais efetivo), as variações de terreno e declividade tornam o exercício mais intenso.
Creio que agora entro na rotina, conseguindo correr pelo menos 3 vezes por semana. Hora de fazer a lista de provas de ruas para os próximos meses.
Bicicletas… Há algum tempo tenho estudado e namorado de usa-las como meio de transporte alternativo em São Paulo. Pois enfim resolvi efetivar a idéia
Ganhei há algum tempo uma Montain Bike de um amigo e ela deve ficar pronta pós revisão nesta quarta. É uma bicicleta parruda que deve funcionar em muitas situações.
A única coisa que me incomodava era a questão do tamanho da bicicleta para certas ocasiões, como conjugar a bicicleta com uma carona de carro, transportar a bicicleta no metrô ou ir com ela a algum lugar que seja ruim de para-la ou deixa-la sozinha.
Resolvi este problema comprando uma Dahon. Ela é dobrável, leve (apenas 11kg) e vem com uma sacola própria para o transporte.
E o melhor: ela é rápida, afinal é notório que coisas pintadas de vermelho andam mais rápido.
Abaixo a foto dela compactada:
P.S.: Thanks Vevê!
“Percorra qualquer caminho no jardim de Destino e você terá de escolher, não uma, mas muitas vezes.
As trilhas se bifurcam e se dividem. A cada passo que você dá neste jardim, você faz uma escolha; e cada escolha determina rumos futuros.
Contudo, ao final de toda uma vida caminhando, você poderia olhar para trás e ver apenas um caminho… Ou olhar adiante e ver somente a escuridão.”
Sandman – Estação das Brumas
Sandman (Morpheus, Sonho e outros infinitos nomes) é um dos meus quadrinhos prediletos. Talvez seja mesmo o que eu goste mais, um pouco acima de outros títulos como Hellblazer, Watchmen ou V de Vingança.
Não sei qual foi o ponto que me cativou na série. Se a identificação com o meu universo onírico que é muito rico e vasto, se a temática de paixões depressivas do personagem ou ainda por ver um ser tão poderoso se manter preso às regras e padrões criados por ele mesmo. De qualquer forma, a história e as metáforas funcionam de forma maravilhosa para debater a condição humana.
Bom, não vou me estender debatendo o quadrinho (para os que não conhecem, recomendo imensamente que leiam), mas vou falar de duas curiosidades musicais vinculadas ao tema. Aliás, duas curiosidades musicais que são cantadas por mim nos karaokês.
A primeira é sobre “Dream a Little Dream of Me”. A primeira vez que eu “vi” esta música foi somente em texto, sendo citada no começo do volume 3 de “Prelúdios Noturnos” (a primeira série de histórias que foi lançada do título). Anos depois, ao ouvi-la tocando no rádio, me veio imediatamente o texto lido lá atrás. Para aqueles que como eu nunca ouviram-na (ou para aqueles que a curtem), segue o link:
A segunda é quanto ao visual do Sandman. Não tem como não remeter ao Robert Smith, vocalista e um dos fundadores do The Cure. Uma das músicas que eu mais gosto deles é a “Just Like Heaven”, com o clipe abaixo.
E a todos, doces sonhos.
“Show me how you do that trick
The one that makes me scream” she said
“The one that makes me laugh” she said
And threw her arms around my neck
“Show me how you do it
And I promise you I promise that
I’ll run away with you
I’ll run away with you”
Spinning on that dizzy edge
I kissed her face and kissed her head
And dreamed of all the different ways I had
To make her glow
“Why are you so far away?” she said
“Why won’t you ever know that I’m in love with you
That I’m in love with you”
“That I’m in love with you”
You
Soft and only
You
Lost and lonely
You
Strange as angels
Dancing in the deepest oceans
Twisting in the water
You’re just like a dream
You’re just like a dream
Daylight licked me into shape
I must have been asleep for days
And moving lips to breathe her name
I opened up my eyes
And found myself alone alone
Alone above a raging sea
That stole the only girl I loved
And drowned her deep inside of me
You
Soft and only
You
Lost and lonely
You
Just like heaven
“Percorra qualquer caminho no jardim de Destino e você terá de escolher, não uma, mas muitas vezes.
As trilhas se bifurcam e se dividem. A cada passo que você dá neste jardim, você faz uma escolha; e cada escolha determina rumos futuros.
Contudo, ao final de toda uma vida caminhando, você poderia olhar para trás e ver apenas um caminho… Ou olhar adiante e ver somente a escuridão.”
OK, não ainda em preto (e nem tão cedo), pois a faixa deixou de ser amarela e voltou a ser branca.
Voltei mesmo ao Aikido. Novo dojo, novo enfoque filosófico, novo aprendizado.
Agora, com um pouco mais de experiência e maturidade, consegui escolher um lugar para treinar com um estilo mais próximo do que eu acredito ser o ideal para mim. A coisa que mais me chamou a atenção foi a sensação de que lá, tudo que eu havia aprendido anteriormente na verdade não é nada. Isso é muito bom, pois posso começar novamente de forma correta e excluindo possíveis vícios.
Estou começando pela base. A aula de ontem foi basicamente sobre quedas. Especificamente mae ukemi e ushiro ukemi. Elas são básicas para o Aikido como um todo, e faze-las de forma correta vai evitar muitas dores e contusões futuras.
Agora é treinar, suar o kimono, cair e levantar o máximo que puder.
Como uma grande parcela dos meus amigos, eu sou um nerd, assim como a Lelê também é.
Uma das séries de TV que temos assistido é a “The Big Bang Theory”. Estamos um pouco atrasados em relação ao que está no ar no momento (para variar) então somente ontem conseguimos terminar de assistir a 1ª temporada.
Na série, um dos pontos que nos divertimos mais é fazendo o paralelo entre as atitudes extremadas dos personagens (principalmente do Sheldon, que é o über-nerd) com as pessoas que temos contato. É engraçado (e em certo ponto amedrontador) você ver que mesmo o exagero reflete exatamente parte do que somos.
No último episódio da temporada (“The Tangerine Factor”), dois paralelos do Sheldon chamaram a nossa atenção:
1- Na mesa do restaurante, ele discute a qualidade nutricional da alimentação de Leonard. Ele cita claramente a problemática quanto à redundância de carboidratos presentes. Isso é exatamente a Lelê falando em muitas situações que estamos comendo juntos.
2- Em outro momento, conversando com a Penny, Sheldon utiliza uma metáfora sobre o Gato de Schrödinger para ilustrar uma questão amorosa. Há algumas semanas atrás utilizei a mesma metáfora em uma conversa por e-mail para ilustrar uma situação afetiva similar.
Como Woody Allen diria: “Life doesn’t imitate art, it imitates bad television”.
Sexta passada ocorreu algo engraçado. Não, não tem nada a ver com baralho.
Quando pulei do ônibus, chegando ao escritório, dei de cara com um boken (espada de madeira para treinos) na vitrine de um “pseudo antiquário” (na verdade uma lojinha de cacarecos velhos). Ele estava novinho e estavam vendendo por R$20,00. Estava de graça. E lá chego eu no escritório carregando um pedaço de pau.
O engraçado foi à noite, quando fui jantar com a Lelê e o João em um restaurante / bar novo que havia aberto na Haddock Lobo. Não sei porque cargas d´água o segurança e a hostess do lugar foram com a minha cara e me deixaram entrar no local carregando o boken, mesmo eu explicando o que era. Acho que eu tenho cara de confiável demais, ou não botaram uma fé de que eu poderia machucar alguém com aquilo.
Mas o episódio do boken não é a parte importante desta história. O importante é a vontade que eu tenho sentido há algum tempo de retomar treinos de artes marciais. O boken foi só um sinal deste pensamento.
Já treinei algumas modalidades diferentes no passado. Fiz alguns anos de judô quando moleque, alguns de capoeira na faculdade e mais outros de aikido a mais ou menos uns 7 ou 8 anos atrás. Comecei a achar que era hora de voltar.
Conversei bastante com o Fausto sobre as diversas modalidades de arte marcial que ele já havia praticado. Resolvemos que iríamos procurar e analisar alguns dojôs de aikido. Nesta semana fui uma noite em um deles. O Fausto havia se informado e poderíamos fazer até duas aulas gratuitas de teste, para experimentar o estilo.
Foi muito bom. Primeiro, porque pela primeira vez em meses, consegui ficar duas horas inteiras sem pensar em nada dos meus problemas. Depois, foi muito bom para ver que a minha memória muscular estava boa, pois mesmo estando duro e destreinado, os movimentos das técnicas vieram de forma natural. Claro que eu precisei de um tempo para começar a funcionar direito novamente.
Mas tiveram duas coisas que me chamaram a atenção:
– Algumas sutilezas dos movimentos saíram mais fluídas do que antigamente. Talvez isso se deva pelas aulas de dança, aonde eu tive que aprender a conduzir a dama de forma mais clara;
– Compreendi que atualmente eu tenho uma maturidade diferente do que na época que eu fazia aikido. Algumas questões básicas de interação, postura e até equilíbrio corporal ganharam uma nova dimensão. Vi detalhes que haviam passado totalmente desapercebidos anteriormente.
Ainda vou procurar mais um pouco o dojo ideal, mas fiquei realmente empolgado com a experiência. Acho que é uma forma de eu recuperar meu equilíbrio perdido e ajudar a juntar um pouco dos cacos aqui dentro.
Mais um post sobre miniaturas. Não é o foco deste blog (se é que é para ter algum foco), mas como é algo que eu gosto muito de fazer, resolvi organizar as coisas. No lado esquerdo da página, na parte de links, agora existe uma nova categoria: MINIATURAS, aonde colocarei os trabalhos novos que eu fizer.
Esta miniatura é de um Treeman de fantasia medieval. Equivalente aos Ents do Senhor dos Anéis. Eu havia prometido que pintaria esta miniatura para a Lelê logo no primeiro ano do nosso namoro. Agora, dez anos depois, finalmente cumpri o prometido.
A miniatura original é esta:
O resultado final, modificado e pintado ficou assim: