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Domingo passado Verônica, Joana, Blagus e eu fizemos um passeio de bike até o Jardim Botânico, saindo da Consolação (eu fui pego somente no metro Paraíso).

A ida foi tranquilíssima, com muitas descidas. Fomos pela Santa Cruz até a Cursino e seguimos por ela. Demos a volta ao redor do Zoológico e chegamos ao Jardim Botânico sem grandes problemas. No final, todos acharam que parecia ser mais longe do que é na verdade.

Nunca havia entrado lá. É um passeio tranqüilo, mas muito bonito (clique nas fotos para ampliar):

Deck ao lado do riacho, logo na entrada.

Mais uma do Deck. Vê, Jô e Lex ao fundo.

Vê e eu nas escadarias.

Dentro de uma das estufas.

Dentro de uma das estufas.

Dentro de uma das estufas.

Ainda na estufa, mas a parte que não é para o público ver.

Vê e Lex na "trilha", um pouco antes do meu "acidente".

Quase no final do passeio dentro do Jardim, o tapado aqui resolve fazer uma graça e pular um murinho de pedras. Dei uma corridinha e quando estava para pular já vi que iria dar merda: havia muito musgo do outro lado e eu poderia patinar quando aterrissasse do pulo. O que eu não vi foi a lama que havia antes do muro.

Não teve jeito. O tênis estava com a sola bem gasta, eu estava meio de lado e patinei feio. Meus pés saíram do chão e eu caí de lado com as costelas no murinho. Mas depois do primeiro impacto a queda continuou e eu ainda bati a perna direita e depois o braço. Foi um estrago mais ou menos.

Foi uma queda imbecil. Foi a pior que eu tive em 10 anos, e totalmente imbecil.

Voltamos pedalando, só que agora ladeira acima, com as costelas doendo um pouco a cada inspiração. Felizmente não quebrou nada e o resto de dor que eu estou sentindo agora é pela inflamação do músculo na região do impacto.

Feia ficou a minha perna que já havia levado uma porrada no dia anterior e eu consegui bater em cima do mesmo roxo. Ficou essa beleza aqui:

Uma bela nebulosa...

Ontem foi um dia na base do pedal, de diversas formas.

A manhã começou com um transporte de recicláveis, passou por uma surpresa e um sorriso e fechou com compras para os gatos.

Na parte da tarde, foi a vez de encontrar amigos, conversar profissionalmente e esticar para um happy hour.

Mas o curioso foi na saída do barzinho (o Veloso), já por volta das 22h00. Algumas caipirinhas e a barriga cheia de coxinhas e outros petiscos fabulosos. Muita energia para gastar e uma total falta de vontade de parar em casa.

Passei em frente ao meu prédio e continuei ladeira abaixo. E toca pedalar. Sem rumo, apenas explorando, com a garoa levinha caindo à minha volta e poças e mais poças para brincar com os pneus da bicicleta.

Foram quase duas horas de vias de tráfego rápido, ruelas desertas, saltos em desníveis de calçada, cumprimentos para porteiros velhinhos em guaritas solitárias. Lama, chuva, água e folhas.

Mas mesmo depois de chegar em casa e tomar um bom banho, a noite ainda chamava por mim mais um pouco. O porteiro deve ter ficado se perguntando o que este maluco estava fazendo, saindo novamente de bicicleta à 1h00 da madrugada para mais um passeio.

Talvez eu esteja inebriado com a sensação de liberdade que o par de rodas me dá…

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– o vídeo é de autoria do Mike Matas – http://www.mikematas.com

Este post já está atrasado em mais de uma semana, mas por conta da correria das coisas para viagem, ele foi deixado de lado. Aproveitando que estou aqui visitando o menino pequeno, vou coloca-lo no ar.

Nesta estada do Marcos em São Paulo, aproveitamos para pedalar juntos. Uma das surpresas legais foi ir ao Ibirapuera e entrar em um lugar que sempre tive curiosidade de conhecer : o Viveiro Manequinho Lopez.

O lugar é bem legal, com diversas estufas antigas de plantas. Como estamos no começo da primavera (pelo menos aí no hemisfério sul), estava tudo muito florido e bonito.

E com a volta do Marcos para a Suiça, tive mais uma surpresa legal: ele deixou a bicicleta dele (que é muito melhor que a minha) comigo no Brasil. Finalmente vou ter uma bcicleta boa para as viagens de aventura futuras.

Ibira_bike_1

“Se o meu peito fosse um canhão, meu coração teria sido disparado”.

A frase é inspirada no Capitão Ahab, mas o sentimento de hoje à tarde era meu.

Cabeça cheia, me sentindo inquieto e com as paredes de casa me sufocando. O dia estava nublado e frio, a tarde com um ar estático que me sufocava. Resolvi sair sem rumo.

Bicicleta na rua e ladeira abaixo. Saracoteio por algumas ruazinhas e acabo caindo no Ibirapuera. Diferente do domingo ensolarado, hoje o parque estava quase deserto. Pedalei rápido pelas ruas que travavam meu movimento no final de semana.

Uma volta, duas voltas. Vento e ar frio pulsando nas minhas orelhas e lacrimejando meus olhos. Vontade de fazer algo diferente. Enfiei-me então na trilha em meio às árvores na qual costumo correr. Lama e poças, folhas úmidas que escorregavam como sabão, raízes e galhos que precisavam ser saltados.

Esticando a volta, passando em meio ao planetário, achei uma pracinha que nunca havia notado. Resolvo parar, apoiar a bicicleta, tirar umas fotos e conversar com os gansos.

Hora de voltar para casa, em meio a alguns corredores de final de tarde. Subindo em parte pelo caminho já conhecido e em parte explorando ruelas novas e espaços que sempre tive curiosidade de ver quando passava a pé.

Lama e suor por toda roupa, alma mais calma e contida.

Ibira_bike_2 Ibira_bike_3Ibira_bike_4

1ª empreitada noturna - photo by Mario Amaya

1ª empreitada noturna - photo by Mario Amaya

Quando era moleque, andava bastante de bicicleta, mas apenas em casa (que tinha um quintal bem grande) e no parque do Ibirapuera. Nunca havia andado na rua antes.

Logo de cara, fiquei com um tremendo receio de enfrentar o trânsito, ainda mais por não dirigir um carro há mais de 10 anos. No primeiro dia, arrisquei primeiro com a montain bike um passeio curto, de uns 4 km, aqui pelas redondezas. Aproveitei e tracei uma rota com subidas, descidas, tráfego pesado e paralelepípedos. Como primeira experiência, foi bem OK.

Na noite do mesmo dia, após uma boa “botada de pilha” da Verônica, arrisquei ir até a consolação com a Dahon. Era noite, havia trânsito pesado pelo horário de pico e eu estava testando uma bicicleta que tem a estabilidade de um cabrito. Mesmo chegando com a adrenalina no talo, o passeio foi muito bom.

Duas semanas depois, posso dizer que já estou bem confortável andando em meio aos carros. Ganhei uma certa desenvoltura e peguei o jeito de me movimentar de forma mais ágil. Perdi o medo e já não fico mais cheio de adrenalina como antes.

Tem sido muito bom pedalar. A sensação de liberdade, chegando a 40km/h pelas próprias pernas, praticamente solto sem o casco de um carro à minha volta é muito boa. Pedalar no ar fresco da noite, após um dia inteiro de chuva, pelas ruas desertas do Jardins com todas as árvores em volta é uma delícia.

Quando ando com a Dahon, principalmente na região da Paulista, perto da hora do almoço, eu acabo chamando muito a atenção. Já tiveram algumas pessoas que vieram perguntar sobre a bicicleta minúscula, gente simples que ficou impressionada de como ela pode ser compactada, funcionários de empresas que viram uma possibilidade de ir pedalando para o escritório e guardar a bicicleta debaixo da mesa de trabalho. Essa interação com gente estranha é bem divertida.

Para fechar este post, meu primeiro problema de percurso (ocorrido nesta semana), que rendeu este diálogo insólito no meu twitter:

__Tocha__: Primeiro percalço de bicicleta: tive o pneu furado por um grampo de grampeador! Com paciência e a bomba de ar consegui chegar no bike shop.

gusmorabito: pneu furado por um grampo de grampeador? qtas vezes num falei pra não andar de bike dentro do escritório? Hehe

__Tocha__: Ciclismo corporativo foi classificado entre os 17 esportes mais perigosos. Um ciclista morreu após colidir com uma máquina de xerox.

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