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Este post já está atrasado em mais de uma semana, mas por conta da correria das coisas para viagem, ele foi deixado de lado. Aproveitando que estou aqui visitando o menino pequeno, vou coloca-lo no ar.
Nesta estada do Marcos em São Paulo, aproveitamos para pedalar juntos. Uma das surpresas legais foi ir ao Ibirapuera e entrar em um lugar que sempre tive curiosidade de conhecer : o Viveiro Manequinho Lopez.
O lugar é bem legal, com diversas estufas antigas de plantas. Como estamos no começo da primavera (pelo menos aí no hemisfério sul), estava tudo muito florido e bonito.
E com a volta do Marcos para a Suiça, tive mais uma surpresa legal: ele deixou a bicicleta dele (que é muito melhor que a minha) comigo no Brasil. Finalmente vou ter uma bcicleta boa para as viagens de aventura futuras.
“Se o meu peito fosse um canhão, meu coração teria sido disparado”.
A frase é inspirada no Capitão Ahab, mas o sentimento de hoje à tarde era meu.
Cabeça cheia, me sentindo inquieto e com as paredes de casa me sufocando. O dia estava nublado e frio, a tarde com um ar estático que me sufocava. Resolvi sair sem rumo.
Bicicleta na rua e ladeira abaixo. Saracoteio por algumas ruazinhas e acabo caindo no Ibirapuera. Diferente do domingo ensolarado, hoje o parque estava quase deserto. Pedalei rápido pelas ruas que travavam meu movimento no final de semana.
Uma volta, duas voltas. Vento e ar frio pulsando nas minhas orelhas e lacrimejando meus olhos. Vontade de fazer algo diferente. Enfiei-me então na trilha em meio às árvores na qual costumo correr. Lama e poças, folhas úmidas que escorregavam como sabão, raízes e galhos que precisavam ser saltados.
Esticando a volta, passando em meio ao planetário, achei uma pracinha que nunca havia notado. Resolvo parar, apoiar a bicicleta, tirar umas fotos e conversar com os gansos.
Hora de voltar para casa, em meio a alguns corredores de final de tarde. Subindo em parte pelo caminho já conhecido e em parte explorando ruelas novas e espaços que sempre tive curiosidade de ver quando passava a pé.
Lama e suor por toda roupa, alma mais calma e contida.

Correndo com o Curupira
Esta semana, migrei de vez meus treinos de corrida do parque da Aclimação para o Ibirapuera.
Diversos fatores convergiram para isso, mas o principal deles é a possibilidade de um treino mais funcional. E bonito, porque não?
Como o parque é grande, existem diversos percursos demarcados. Abaixo uma imagem em alta resolução com os percursos possíveis:
Eu tenho treinado a trilha “F”, que na verdade atualmente está um pouco diferente do mapa, um pouco maior, com 6.000 metros de extensão. É dela a foto do começo do post.
Fora o fato de que é uma delícia correr em uma trilha no meio das árvores (me lembra das trilhas que fiz correndo no Matutu), correr na terra é muito melhor ao meu ver. O impacto nos joelhos é menor, o terreno mais fofo demanda um esforço maior (e conseqüentemente um gasto calórico mais efetivo), as variações de terreno e declividade tornam o exercício mais intenso.
Creio que agora entro na rotina, conseguindo correr pelo menos 3 vezes por semana. Hora de fazer a lista de provas de ruas para os próximos meses.